Sua estrutura baseia-se em três princípios, comuns a todas as formas de umbanda, que são: fraternidade, caridade e respeito ao próximo. Além da obediência a esses princípios, existem conceitos básicos nos quais a umbanda se fundamenta:
Existência de um único Deus, supremo e onipotente, conhecido como Zambi, Olorum ou simplesmente Deus;
Existência dos orixás, seres do Plano Superior que representam, cada um a sua forma, elementos da natureza, do planeta ou das próprias características humanas;
Manifestação dos espíritos e suas várias formas de atuar, podendo ser os guias, que são mensageiros divinos, espíritos de luz em evolução que incorporam nos médiuns para ensinar e orientar aos que buscam auxílio, e os kiumbas, espíritos obsessores e sem luz que se alimentam das fraquezas humanas, como ódio, vingança e vícios;
A mediunidade como forma de comunicação entre as esferas física e espiritual;
Crença na alma imortal e na reencarnação;
Crença na Lei Cármica, no qual se baseiam as ações do homem e suas consequências;
“O Caminho”, ideia no qual as pessoas devem procurar a religião com que mais se identifiquem, visto que a Umbanda não discrimina nenhuma religião e crê que, sendo alicerçada pelas mãos divinas, qualquer jornada é válida na evolução espiritual;
Referências africanas (culto aos orixás e antepassados), indígenas (forte ligação com os elementos da natureza), europeias (sincretismo com os santos cristãos) e indianas (reencarnação e o Karma);